O crescimento do leilão de imóveis no Brasil tem sido expressivo nos últimos anos. Em 2022, foram 9 mil imóveis leiloados. Em 2023, o número saltou para 26 mil. No primeiro semestre de 2024, o país registrou 44 mil imóveis arrematados, número que já superava os dois anos anteriores somados.
Dessa forma, esse crescimento do leilão de imóveis reflete o aumento da inadimplência das famílias, que enfrentam dificuldades para pagar financiamentos. Assim, com a crise econômica e o alto endividamento, muitas pessoas acabam perdendo suas propriedades para os bancos, que rapidamente levam os bens a leilão.
Portanto, entender como evitar essa situação e proteger seu patrimônio é fundamental para qualquer proprietário que enfrenta dificuldades financeiras.
O que causou o crescimento do leilão de imóveis?
Certamente, o crescimento do leilão de imóveis está diretamente ligado à alta taxa de endividamento das famílias brasileiras. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), quase 80% dos brasileiros estão endividados. Além disso, muitos desses compromissos financeiros incluem o financiamento imobiliário, que pode rapidamente se tornar uma dívida impagável diante da perda de renda ou da inflação elevada.
Além disso, os contratos de financiamento são de longo prazo, enquanto a economia do país passa por ciclos curtos de crescimento e crise. Isso significa que uma pessoa pode assumir um financiamento em um momento econômico favorável, mas, anos depois, enfrentar dificuldades inesperadas.
Assim como, o aumento da taxa de juros nos últimos anos impactou diretamente o valor das prestações, tornando os pagamentos mais difíceis para muitas famílias.
O que fazer para evitar que seu imóvel vá a leilão mesmo com o crescimento do leilão de imóveis?
Se acaso você está enfrentando dificuldades financeiras e teme perder seu imóvel, algumas medidas podem ajudar a evitar que ele seja incluído no crescimento do leilão de imóveis:
1. Busque a renegociação da dívida
Muitas instituições financeiras oferecem programas de renegociação, permitindo a redução dos juros ou a extensão do prazo de pagamento. Essa é a primeira opção a ser considerada antes de um possível leilão.
2. Verifique irregularidades no contrato
Se houver cláusulas abusivas, como cobranças de juros indevidos ou taxas excessivas, um advogado pode ajudá-lo a contestar essas condições na Justiça.
3. Venda do imóvel antes do leilão
Caso perceba que não conseguirá arcar com as prestações, vender o imóvel pode ser uma saída para quitar a dívida sem precisar passar pelo processo de leilão.
4. Entre com ação judicial para evitar o leilão
Em algumas situações, é possível entrar com uma ação para suspender a execução da dívida e ganhar tempo para regularizar a situação.
Por que contar com um advogado especialista?
Diante do crescimento do leilão de imóveis, a assessoria jurídica é fundamental para garantir que você explore todas as alternativas antes de perder sua casa.
Um advogado pode auxiliar nos seguintes aspectos:
- Análise do contrato de financiamento, identificando possíveis abusividades.
- Ações para suspender o leilão, caso haja irregularidades no processo.
- Negociações diretas com o banco, buscando melhores condições de pagamento.
- Defesa dos direitos do proprietário, garantindo que a execução siga os trâmites legais.
Dessa forma, com apoio jurídico especializado, muitos proprietários conseguem reverter o processo de leilão e manter a posse do imóvel.
Conclusão: crescimento do leilão de imóveis
Em resumo, o crescimento do leilão de imóveis reflete um cenário de dificuldades financeiras para muitas famílias. No entanto, perder seu imóvel para um leilão não é inevitável. Assim, ao agir rapidamente, buscar renegociações e contar com assessoria jurídica, é possível encontrar soluções para evitar essa perda.
Então, se você recebeu uma notificação de leilão ou está enfrentando dificuldades para pagar seu financiamento, entre em contato com nossa equipe. Nossos especialistas podem ajudá-lo a encontrar a melhor alternativa para proteger seu patrimônio.
Leia mais sobre como comprar um imóvel de forma segura em um leilão.
FONTE: G1.